Você com certeza ouviu falar nos últimos dias sobre um macaco bebê que nasceu com os olhos e dedos fluorescentes. Mas afinal, como isso aconteceu? Esse macaco nada mais é do que uma quimera e foi feito no laboratório através de manipulação gênica. Ficou assustado e interessado no assunto? Então bora entender como isso é possível.

Mas afinal, o que é uma quimera?

No campo da genética e biologia molecular, o termo “quimera” faz referência à presença de células ou tecidos provenientes de diferentes origens genéticas em um mesmo organismo. Esta condição, portanto, surge da fusão de células embrionárias ou de tecidos durante o desenvolvimento inicial, gerando um organismo que carrega informações genéticas distintas em suas células.

Em termos simples, uma quimera é um organismo composto por duas ou mais populações de células que possuem material genético genéticamente distinto. Este fenômeno pode ocorrer naturalmente, mas também é explorado em pesquisas e experimentos em laboratório, como no caso do macaco com olhos e dedos fluorescentes.

Como uma quimera é formada?

A formação de uma quimera pode acontecer de várias maneiras. Uma delas é através da mistura de células de embriões diferentes, muitas vezes de espécies diferentes, durante as fases iniciais do desenvolvimento. Outro método é a manipulação genética, onde células-tronco de um embrião são introduzidas em outro embrião ou animal, resultando na formação de um organismo híbrido.

Qual a relevância científica de uma quimera?

No âmbito científico, as quimeras são instrumentos para entendermos melhor o desenvolvimento embrionário, a diferenciação celular e a regeneração de tecidos. Esses estudos oferecem perspectivas valiosas sobre a plasticidade celular e os mecanismos subjacentes à formação de órgãos complexos. Além disso, são cruciais para o avanço das terapias de células-tronco, explorando a capacidade dessas células para reparar tecidos danificados ou substituir células disfuncionais.

Em termos de aplicação prática, as quimeras têm implicações significativas na agricultura e na produção de alimentos. Por exemplo, a criação de plantas quiméricas pode levar ao desenvolvimento de variedades mais resistentes a pragas ou condições ambientais adversas.

Em suma, o macaco quimera provou que o ser humano tem a capacidade de manipular o genoma de um ser vivo, independente de qual será o objetivo disso. Essas investigações prometem não apenas expandir nosso conhecimento sobre o desenvolvimento embrionário e a plasticidade celular, mas também oferecer novas oportunidades para avanços significativos na medicina, agricultura e biotecnologia. No entanto, ao mesmo tempo, questões éticas são levantadas e uma reflexão cuidadosa é necessária.

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