Classificação dos riscos em biossegurança
Inegavelmente, todo profissional da saúde obrigatoriamente deve estar informado sobre os riscos em biossegurança para se prevenir de acidentes no ambiente de trabalho. Em suma, a biossegurança é o conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos e físicos, para prevenção. Além de minimizar e/ou reduzir os riscos inerentes às atividades desenvolvidas.
Os riscos no ambiente de laboratório de ensino e pesquisa ou em qualquer ambiente de trabalho, podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a portaria nº 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta portaria contém uma série de normas regulamentadas que consolidam a legislação trabalhista, relativas à biossegurança e medicina do trabalho.
A classificação dos riscos na sua norma regulamentadora nº5 (NR-5), classifica os riscos ambientais em 5 grupos:
Grupo 1: riscos físicos que incluem ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações, ionizantes e não ionizantes, vibrações e etc).
Grupo 2: correspondem aos riscos químicos que podem ser poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas e etc.
Grupo 3: esse grupo faz parte dos riscos biológicos, dentre eles fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos e etc.
Grupo 4: os riscos ergonômicos incluem levantamento e transporte manual de peso, monotonia, repetitividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturas inadequadas de trabalho e etc.
Grupo 5: Por fim, dentre os riscos de acidente estão o arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção e animais peçonhentos).
Além das cores, os círculos são usados na representação dos riscos. Em outras palavras, o tamanho representa o grau de risco no ambiente: pequeno, médio e grande.
Círculo pequeno: corresponde a risco pequeno ou médio, porém protegido.
Círculo médio: representa possível risco médio, porém pode ser controlado.
Círculo grande: risco que pode matar ou gerar doenças, que não dispõe de mecanismos para a redução ou controle do risco.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PENNA, P. M. M. et al. Biossegurança: uma revisão. Arquivos do Instituto Biológico, v. 77, p. 555-565, 2020.