Leucócitos e cristais de oxalato de cálcio mono-hidratado na urina

LEIA UM RESUMO

Em primeiro lugar, é importante entender que a urinálise é um exame laboratorial fundamental que auxilia no diagnóstico e monitoramento de várias condições clínicas. Só para exemplificar, temos uma imagem com a identificação de leucócitos, bactérias e cristais de oxalato de cálcio monohidratado em uma amostra de urina, que são achados comuns no laboratório.

Análise microscópica:

a imagem mostra a presença de cristais, leucócitos e bactérias na urina

Fonte: Atlas de urinálise da Laact, 2020.

O motivo de se avaliar a urina (Urinálise)

De fato, a análise de urina é uma ferramenta diagnóstica rápida e eficaz, usada para detectar anormalidades que podem indicar doenças metabólicas ou infecciosas. Entre os elementos analisados estão leucócitos, bactérias e cristais, cuja presença pode sinalizar distintos processos patológicos. Em suma, a análise da urina pode ser macroscópica (Linkar artigo que ja temos) ou macroscópica (tbm temos eu acho), sendo a contagem de elementos e células a análise microscópica.

Achados microscópicos da imagem

Leucócitos na Urina -> É chamado de Leucocitúria

Leucócitos, ou glóbulos brancos, são indicadores de processos inflamatórios ou infecciosos. Na urina, a condição conhecida como leucocitúria é caracterizada pela presença de mais de 5 leucócitos por campo microscópico ou até 10.000/mL. Isso pode indicar infecções do trato urinário ou resposta a inflamações não-infecciosas.

Bactérias: Normalmente a urina não contém bactérias. A presença de bactérias pode estar associada a infecções urinárias, infecções renais ou também contaminação por flora perineal ou fecal, além de proliferação bacteriana em amostra mantida a temperatura ambiente por longo tempo. 

Cristais de oxalato de cálcio monohidratado: Os cristais de oxalato de cálcio são normais de urina ácida, a forma menos observada é a monohidratada que exibe morfologia ovalada ou em halteres. A presença desses cristais não exibe importância clínica, visto que pode ser de ocorrência natural do organismo, principalmente depois da ingestão de alimentos ricos em oxalato, como tomate, laranja e alho.

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Referências:

Atlas de Urinálise – LAACT, UFSJ: Liga Acadêmica de Análises Clínicas e Toxicológicas (LAACT) da Universidade Federal de São João del-Rei. 

Ueremel Milani DA, Jialal I. Urinálise. [Atualizado em 1º de maio de 2023]. Em: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK557685/