Existem diferentes tipos de dengue?

Que a dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti você já sabia né? Mas e que existem diferentes tipos de dengue, você já tinha ouvido falar?

A dengue é um problema de saúde pública global, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, Devido a sua rápida disseminação, é ainda um desafio significativo para sistemas de saúde pública. Existem quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil, os tipos 1, 2 são os mais comuns e causam uma variedade de sintomas. No entanto, recentemente, surgiram novos casos do tipo 3 após 15 anos sem registros, o que preocupou os órgãos de saúde. Vamos entender a diferença entre os tipos de dengue.

Dengue tipo 1

O tipo 1 da dengue geralmente se manifesta com febre alta repentina, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, além de erupções cutâneas. Os sintomas podem varias de leves a graves. As principais complicações incluem sangramento, queda da pressão arterial e, em casos extremos, choque hemorrágico, que é potencialmente fatal.

Dengue tipo 2

Similar ao tipo 1, o vírus do tipo 2 também causa febre súbita, dores no corpo e articulações, além de fadiga extrema. Os sintomas podem progredir para formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica, em que há sangramentos, redução da contagem de plaquetas e risco de choque.

Dengue tipo 3

O tipo 3 da dengue tem sintomas semelhantes aos dos tipos anteriores, incluindo febre, dores de cabeça e musculares. A principal diferença pode estar na intensidade dos sintomas e na resposta imunológica do organismo. Assim como os outros tipos, a dengue tipo 3 também pode evoluir para formas mais graves da doença. Além disso, pessoas que já foram infectadas pelos outros tipos, em uma segunda infecção com o tipo 3, a doença pode evoluir para a forma mais grave.

A dengue é diagnosticada clinicamente com base nos sintomas do paciente, histórico de viagem para áreas endêmicas e exames laboratoriais. O tratamento é principalmente sintomático, visando aliviar a febre, a dor e a hidratação adequada. No entanto, em casos mais graves, é essencial o acompanhamento médico e, em algumas situações, a internação hospitalar para gerenciamento dos sintomas e prevenção de complicações.

A prevenção da dengue é crucial e baseia-se principalmente na eliminação de criadouros do mosquito, como recipientes de água parada. Medidas de controle vetorial, como o uso de repelentes, telas em janelas e portas, e a aplicação de inseticidas, também são estratégias importantes para reduzir a transmissão.

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