Se você é biomédico ou profissional da saúde, você certamente sabe que a contagem total e diferencial de leucócitos é um dos exames fundamentais realizados em laboratórios clínicos para avaliar o sistema imunológico e detectar possíveis doenças. Em suma, os leucócitos desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras condições patológicas. Portanto, este exame fornece informações valiosas sobre a composição e a atividade dos leucócitos no sangue, auxiliando no diagnóstico e no monitoramento de uma ampla gama de condições médicas.

Como é feita a contagem total

A contagem total de leucócitos é o primeiro passo desse processo. Em resumo, ela envolve a determinação do número total de leucócitos presentes em uma amostra de sangue. Este número é expresso em unidades por volume de sangue, geralmente células por microlitro (células/µL). Valores normais variam de acordo com a idade, o sexo e o laboratório, mas geralmente situam-se entre 4.000 e 11.000 células/µL. Desvios desses valores podem indicar uma condição médica subjacente, como infecção, inflamação, estresse fisiológico, distúrbios imunológicos, entre outros.

Após a contagem total de leucócitos, a contagem diferencial é realizada para identificar e quantificar os diferentes tipos de leucócitos presentes no sangue. Os principais tipos de leucócitos incluem neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.

E a contagem diferencial?

Posteriormente, a contagem diferencial é realizada através da observação microscópica de um esfregaço sanguíneo corado. É feita então a análise sob o microscópio, contando 100 células e identificando o número e porcentagem de cada tipo de leucócito.

Ambos os exames são frequentemente solicitados como parte de avaliações de rotina, para investigar sintomas como febre, fadiga, inflamação ou infecção. Em resumo, a contagem diferencial pode ser útil na identificação de certas condições médicas específicas. Por exemplo, um aumento no número de eosinófilos pode indicar uma reação alérgica ou uma infecção parasitária, enquanto uma diminuição no número de linfócitos pode sugerir uma imunodeficiência. Por outro lado, um aumento no número de neutrófilos pode ser um sinal de infecção bacteriana aguda.

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