Anticoncepcional masculino sem hormônios

Se você é profissional ou estudante da área da saúde, essa notícia pode te interessar e muito. A busca por métodos contraceptivos eficazes e equitativos tem sido um objetivo constante na história da medicina há algum tempo. Recentemente, um anticoncepcional masculino sem hormônios ganhou destaque como uma alternativa inovadora aos métodos anteriormente criados.

Conheça o novo anticoncepcional masculino

Anteriormente, outros estudos já haviam sido desenvolvidos. No entanto, recentemente, a empresa norte-americana YourChoice Therapeutic desenvolveu a pílula YCT-529. O grande diferencial é que esse medicamento sem hormônios passou por testes sucedidos em animais, demonstrando uma eficácia de 99. Além disso, a reversibilidade da infertilidade foi total: os animais recuperaram sua fertilidade entre quatro e seis semanas após interromperem o uso do medicamento, sem apresentar efeitos colaterais. Atualmente, testes clínicos de fase-I, ou seja, em seres humanos, estão sendo desenvolvidos para observar se resultados semelhantes serão obtidos.

Como ele funciona?

A pílula YCT-529 funciona de forma inovadora, diferenciando-se pelo método de ação. Em vez de utilizar hormônios, ela atua inibindo um receptor de ácido retinóico, bloqueando assim o acesso à vitamina A a fim de interromper a produção de espermatozoides.

Por que um anticoncepcional masculino é importante?

No âmbito social, a escassez de anticoncepcionais masculinos afeta o planejamento familiar e a saúde pública. Embora oYCT-529 ainda esteja em fase de testes, os resultados preliminares apontam para uma possível disponibilidade no mercado em breve, proporcionando uma opção revolucionária para homens que buscam participar ativamente do controle contraceptivo.

Além disso, é interessante observar que, enquanto as mulheres produzem um óvulo por mês, os homens geram cerca de mil espermatozoides por segundo. No entanto, a aceitação de anticoncepcionais masculinos varia consideravelmente, situando-se entre 34% a 82,3%, de acordo com um estudo publicado na revista Journal of Sex Research.

No entanto, vale resaltar que ainda não há previsão de quando estará disponível para a população, visto que a sua eficácia ainda precisa ser comprovada.

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