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Qual a diferença entre hiperglicemia e hipoglicemia?

Fala calouro, beleza? Você sabe qual é a diferença entre hiperglicemia e hipoglicemia? São termos muito parecidos e por isso podem causar certa confusão entre os alunos. Bora entender então para não esquecer nunca mais!

Em resumo, as duas condições relacionadas aos níveis de glicose no sangue são a hiperglicemia e a hipoglicemia.

Sentiu tontura e desmaiou? Pode ser hipoglicemia!

O sufixo hipo vem de baixo, glic de glicose e mia de sangue, ou seja, a hipoglicemia ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão anormalmente baixos. Uma variedade de fatores, como pular refeições, excesso de atividade física, ingestão excessiva de insulina ou outros medicamentos para diabetes, pode levar a hipoglicemia. Se falta glicose no sangue, consequentemente faltará nas células. Visto que a glicose é a principal fonte de energia, os sinais e sintomas serão a tontura, tremores, sudorese, fome intensa, confusão e, em casos graves, convulsões ou perda de consciência.

A hiperglicemia é o contrário!

Por outro lado, níveis elevados de glicose no sangue caracterizam a hiperglicemia. É um sintoma comum e um dos principais indicadores da diabetes. Se você quiser saber mais sobre diabetes, clique nesse link e confira nosso post.

A hiperglicemia ocorre então quando o corpo não consegue usar efetivamente a insulina ou não produz insulina suficiente. Portanto, a glicose vai se acumular no sangue e não será utilizada pelas células. Por isso, os sintomas da hiperglicemia incluem:

  • Sede excessiva devido a desidratação causada pelo excesso de glicose no sangue;
  • Micção frequente para tentar eliminar o excesso de glicose pela urina;
  • Fadiga e fraqueza devido à dificuldade do organismo em utilizar a glicose como fonte de energia;
  • Cicatrização lenta de feridas devido a lesões vasculares, diminuição do fluxo sanguíneo e função imunológica comprometida.  

Portanto, a hiperglicemia e hipoglicemia podem trazer consequências significativas para a saúde. O tratamento adequado envolve a monitoramento dos níveis de glicose no sangue, a adoção de uma dieta equilibrada, exercício físico regulares e, em alguns casos, medicamentos.

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Referências bibliográficas:

Davies, M.J. et al. “Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Consensus Report by the American Diabetes Association (ADA) and the European Association for the Study of Diabetes (EASD).” Diabetes Care, v. 41, n. 12, p. 2669-2701, 2018.