O que é citometria de fluxo?
Se durante a faculdade você se deparou com a técnica de citometria de fluxo mas não foi capaz de entender como ela funciona, chegou a hora de descomplicarmos esse assunto para você! Confira este post para aprender.
Vamos entender a técnica
E;m suma, a citometria de fluxo é um sistema que permite a caracterização e análise de células e/ou partículas em uma suspensão líquida que passam por um fluxo contínuo através de um feixe de luz.
Portanto, é uma técnica que tem como princípio análises de tamanho, características físicas e químicas e fluorescência em diversos tipos celulares, como células, plantas, bactérias, fungos e microvesículas, entre outros.
A citometria de fluxo consiste em três sistemas: fluído, óptica e eletrônica.
Em primeiro lugar, o sistema fluído é responsável por transportar as células de uma solução para a obtenção dos dados. Esse sistema inclui dois componentes, o fluido de bainha, uma solução salina, que é injetado na câmara de fluxo e as linhas pressurizadas, que são responsáveis por injetar células do tubo de amostra para a câmera.
Posteriormente, o sistema óptico consiste em uma coleção de lentes que, coletam a luz emitida a partir da interação partícula/feixe/laser e um sistema de espelhos e filtros que separam e direcionam os comprimentos de ondas específicos da luz para o sistema óptico.
Finalmente, no sistema eletrônico, é convertido a luz detectada em sinais eletrônicos e por fim, esses sinais são enviados ao computador em dados numéricos para serem plotados em gráficos e analisados.
Quais são as aplicações?
Farmacologia: em estudos de drogas antimicóticas e imunoterapia.
Genética: em diagnósticos pré-natal, cariótipo e diagnósticos de portador.
Hematologia: diagnósticos hematológicos de patologias, como leucemias.
Imunofenotipagem: estudo de população de células, determinando as características biológicas para diagnóstico de leucemias e linfomas.
Imunologia: na detecção ou identificação de perfis celulares, diferenciação e morte celular de subtipos de células imunes.
Microbiologia: sensibilidade à antibióticos e diagnósticos bacterianos e virais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACEY, Marion G. Principles of flow cytometry. Flow cytometry: Principles and applications, p. 1-15, 2007.
MCKINNON, Katherine M. Flow cytometry: an overview. Current protocols in immunology, v. 120, n. 1, p. 5.1. 1-5.1. 11, 2018. Disponível em: doi 10.1002/cpim.40.